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Será que o PT realmente defende terroristas?

A recente controvérsia envolvendo um deputado do PT e um terrorista do Hamas que tentou entrar no Brasil levanta questões cruciais sobre o posicionamento do partido em relação ao terrorismo e ao antissemitismo. É essencial que o PT e o presidente Lula sejam claros em suas intenções e posicionamentos.

A posição pró-Palestina do PT é clara, mas vem acompanhada de um apoio a regimes e práticas que contrariam valores democráticos e direitos humanos básicos. O PT tem se mostrado permissivo com o antissemitismo, com falas do presidente que chegam a ser ultrajantes. Ao mesmo tempo, o partido se coloca contra a única democracia do Oriente Médio, Israel, e se alinha com teocracias e políticas homofóbicas e misóginas.

Este caso do final de semana expõe ainda mais essa problemática. Um terrorista do Hamas, um dos seis porta-vozes em inglês do grupo, tentou entrar no Brasil com a intenção de fixar residência. A Polícia Federal, apesar de ser um órgão de Estado sob o governo Lula, agiu prontamente para impedir sua entrada, acionando o Ministério Público e a Justiça para repatriar o terrorista e sua família para Kuala Lumpur, na Malásia.

No entanto, o deputado petista João Daniel fez um ofício pedindo para que o terrorista ficasse no Brasil e nenhuma retificação depois que a repatriação por terrorismo foi executada.É alarmante. Esse incidente mostra um apoio explícito a um indivíduo ligado a um grupo terrorista reconhecido mundialmente. A postura antissemita e a proximidade com o Irã, que financia grupos terroristas como o Hezbollah e o Hamas, são extremamente preocupantes.

A vereadora Cris Monteiro, de São Paulo, fez um alerta sobre o uso das instalações da Câmara para oficializar o Núcleo Palestina do PT.

Ela interpreta que, na prática, pró-Palestina é o eufemismo usado para descrever apoio ao antissemitismo. Esse movimento precisa ser claramente entendido e discutido pela sociedade brasileira.

O Brasil está cada vez mais próximo do Irã, que foi convidado para os BRICS. Nosso governo se absteve em uma votação importante na ONU para estender uma investigação de violações de direitos humanos pelo regime dos Aiatolás. O voto do Brasil foi decisivo e interrompeu o que estava sendo feito. Essa proximidade e as ações recentes levantam a questão: será que o Brasil pretende facilitar o terrorismo em seu próprio território?

É crucial que o PT e o presidente Lula se posicionem de forma clara e transparente sobre essas questões, deixando evidente se pretendem ou não apoiar o terrorismo em qualquer forma. A população brasileira merece saber a verdade e entender as reais intenções de seus líderes políticos.

Lula lamenta, mas iranianos comemoram a morte do “açougueiro de Teerã”

A morte do presidente iraniano Ebrahim Raisi foi recebida com comemorações por parte de muitos iranianos. Conhecido como “o açougueiro de Teerã”, Raisi construiu sua carreira em cima de assassinatos de dissidentes políticos. A sua reputação de impiedoso perseguidor de opositores rendeu-lhe um legado de temor e ódio.

O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, chegou a afirmar que entende por que o povo iraniano celebrou a morte de Raisi. O presidente, apesar de sua importância, não é a autoridade suprema no Irã e não comanda as forças armadas. Essa autoridade é exercida pelo Aiatolá Ali Khamenei, líder supremo e religioso do país.

Com a aposentadoria iminente de Khamenei, muitos apostavam que Raisi, um representante da linha dura iraniana, seria seu sucessor. Recentemente, o regime tem enfrentado protestos intensos devido ao endurecimento de políticas de violação de direitos humanos. Em 2022, a jovem Mahsa Amini foi assassinada pela polícia de costumes por usar o hijab de forma “inadequada”. Esse incidente desencadeou uma onda de protestos, brutalmente reprimida, resultando em milhares de presos políticos e mais de 500 sentenças de morte.

Apesar dos esforços dos aiatolás desde a revolução na década de 1970, Teerã não se tornou fundamentalista. A resistência persiste, especialmente entre os jovens, que constituem mais de 50% da população e agora têm acesso ao que acontece em outros países. A economia do país anda cada vez pior, e a viabilidade do regime dos aiatolás é cada vez mais questionada.

Por outro lado, o Irã investe em armas nucleares e apoia grupos terroristas como Hamas e Hezbollah, que expandem a ideologia dos aiatolás por meio do medo e da violência. A morte de Raisi levanta questões sobre o futuro do conflito com Israel e a relação com os países ocidentais. Essa é a grande questão não respondida.

O Brasil, no entanto, parece já ter escolhido um lado. Nunca fomos tão próximos do Irã. Diante da ONU, o Brasil se omitiu recentemente para que não se aprofundassem investigações de violações de direitos humanos pelo regime dos aiatolás. O Irã foi convidado para fazer parte dos BRICS. Os laços entre a teocracia e o ditador Nicolás Maduro, parceiro de Lula, são muito estreitos. Resta saber quais serão as consequências práticas dessa proximidade.